domingo, 30 de outubro de 2011

A FLOR DA HONESTIDADE

Conta-se que por volta do ano 250 a.c, na China antiga, um príncipe da região norte do país, estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte a fim de achar aquela que seria digna de ser sua esposa. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. 
Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula: - Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura. E a filha respondeu: - Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha chance de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe e isto já me torna feliz. À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio: - Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China. A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos etc... O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que,independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena. Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu: - Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis...

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

22 anos cumprindo o Ide

"Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura."
(Mc. 16:15)

Vinte e dois anos se fazem com muitas histórias, lutas, barreiras, mas acima de tudo é prova concreta de que as coisas mais fortes e significantes foram as superações que obtivemos através da pregação do verdadeiro Cristianismo.
Não há outra maneira mais coerente de definir a missão que estmos desempenhando e nem outro título mais sugestivo para essas palavras do que "22 anos cumprindo o Ide". Estamos a mais de duas décadas anunciando o Reino de Deus; são muitos anos andando não direção contrária do mundo para mostrarmos que Cristo quer que façamos a diferença, que sejamos luz em meio a trevas.
E por mais nos esforcemos, não teremos palavras para mostrar nossa imensa alegria e gratidão a Deus por todo esse tempo. Agradecemos acima de tudo ao autor e consumador da nossa fé, aquele que nos mantêm firmes e inabaláveis; depois àqueles que fazem a nossa igreja; aos mais novos e aos que perseveraram e não baixaram a cabeça diante dos momenos de adversidade. Cada um é peça fundamental, cada um tem a sua função nesse corpo que formamos e, Deus não abre mão de nenhum de nós. Fica aqui toda gratidão a Deus, nosso SENHOR e a cada um que faz a Igreja de Cristo em São Francisco do Oeste. Que continuemos a cumprir o Ide, que anunciemos aos povos e nações a grandeza do nosso Deus.